Neste livro temos uma linha cronológica dos últimos 100 anos de acontecimentos políticos ao redor do mundo que traçaram os caminhos da moda que conhecemos hoje. Personalidades e guerras foram duas grandes agentes de mudanças nos tecidos, modelagens, e influências.
O início do livro aborda uma personalidade que disseminou a moda mais próxima do que conhecemos hoje e que já foi muito perseguido pela imprensa em virtude do seu estilo.
Desde a juventude, o príncipe de gales foi um ícone de moda e todas suas escolhas eram acompanhadas pelo comércio e imprensa. Em 1901 o príncipe de Gales foi nomeado Eduardo VII e com sua influência a moda traçava caminhos formais para os informais. Eram anos de alfaiates em Londres, dos famosos dândis que desfilavam pela capital londrina de traje três peças e chapéu. Mas com o advento da Primeira Guerra Mundial, a informalidade refletia a modernidade e el 1920 o estilo estava mais leve. O príncipe de Gales tomou a iniciativa de “tirar o casaco, arrancar a gravata, afrouxar o colarinho e arregaçar as mangas”.
Charmoso, elegante, tranquilo e obcecado por roupas, o príncipe adotou o alfaiate Scholte, como seu alfaiate por 40 anos. Juntos desenvolveram o famoso “corte Londres” ou “corte London” com a silhueta ajustada ao corpo e ombros mais largos. No terno, a cintura mais alta. Também foi grande apreciador de ternos “do outro lado do oceano”, comprava em Nova York, que depois da quebra da bolsa em 1929, começou a criar paletós mais leves em tecidos de algodão e linho o que tendia ao esportivo.
Este livro é um ótimo aliado para amantes da moda e design, para estudantes de moda ou estilismo e para aqueles que buscam aprofundar em períodos distintos da moda masculina e seus grandes porquês.
Com carinho,
Ellen Baumgarten